Anderson Hernandes EU JÁ FUI COSTUREIRO E VOU TE ENSINAR ALGO SOBRE A CONTABILIDADE

EU JÁ FUI COSTUREIRO E VOU TE ENSINAR ALGO SOBRE A CONTABILIDADE

O caminho para ter sucesso com o empreendedorismo não é fácil, mas é preciso persistência e empenho para alcançar bons resultados.

Eu comecei a lutar por resultados muito cedo e sempre procurei caminhos para realizar meu sonho que sempre foi: empreender.

É comum que as pessoas reajam com espanto quando conto a elas tudo o que eu fiz no passado.

Você imagina Anderson Hernandes vendendo saco de lixo na rua? Fazendo gravata, fabricando shampoo ou que sendo servente de pedreiro?

A resposta da maioria das pessoas é: não!

Mas, tudo isso fez parte da minha realidade no passado, quando comecei a empreender.

Minha motivação para ter resultados

Comecei a costurar porque eu vi um anúncio no jornal que dizia; “aprenda a fazer gravatas”. Vi naquele anúncio uma grande oportunidade e fui fazer o curso, logo depois já comecei a fabricar gravatas.

Aprendi cedo que se eu quisesse conquistar algo na vida, era necessário buscar conhecimento, não tem como ficar parado e ter resultados.

Quando parti para a produção das gravatas, sai totalmente da minha zona de conforto.

O meu objetivo sempre foi ser empreendedor, e eu não fiz o curso de produção de gravatas porque gostava de costurar, eu fiz porque vi uma oportunidade e eu tinha um objetivo maior.

imagem que represente homem idealizando um futuro
O empreendedor faz escolhas pensando na realização profissional

Todos os dias eu me sentava e costurava na máquina da minha mãe, para mim a felicidade não era costurar, a felicidade era vender o que eu tinha fabricado.

Às vezes, como empreendedor, você precisa fazer algumas coisas na sua empresa contábil que não gosta, isso faz parte do jogo. Existem muitas coisas, que apesar da posição que ocupo hoje, eu não gosto de fazer, mas são necessárias.

Mesmo fazendo o que “não gosta” você deve se apegar naquilo que te traz efetivamente prazer, o meu prazer era vender e ver meus clientes usando a gravata.

Para fabricar as gravatas, eu comprava tecido na Rua 25 de Março, isso envolvia muito planejamento, eu não podia fazer 50 gravatas com a mesma estampa, portanto, vendia normalmente para as pessoas da igreja que sempre usavam gravatas e eles não comprariam 2 ou mais peças iguais.

Então, eu comprava de cada tecido o equivalente para o corte de 2 ou 3 gravatas. Quando eu vendia as gravatas, como se tratava de um público que se conhecia entre si, eu avisava que tal pessoa já tinha comprado uma gravata igual para não criar situações embaraçosas e geralmente dava muito certo.

Procurava espalhar as gravatas para que as pessoas não ficassem com gravatas iguais, já me preocupava com a satisfação do cliente e com a entrega do meu trabalho.

Depois de comprar o tecido, eu mesmo que costurava as gravatas. Eu tinha a ajuda da minha mãe que alinhavava as peças e eu fazia toda a parte de costura.

Fiz da ocasião minha oportunidade

Desde os meus 14 anos, eu já lia livros de administração e vendas, tinha certeza de que eu tinha que ser empreendedor, ao costurar e vender o meu trabalho eu estava replicando um sonho de criança que era o de ser empreendedor.

O meu estudo e busca por conhecimento criou na minha mente um conceito de público-alvo, naquela época eu fiz muita gravata para criança.

Eu percebi que as crianças não tinham gravatas adequadas para o seu tamanho.

As crianças também vestiam terno para ir à igreja, mas não existia uma gravata apropriada para elas, quando percebi isso vi uma janela de oportunidade.

imagem que represente homem tendo um insight
Ao entender o cenário atual encontrei uma chance para destacar meu produto

Peguei um dos meus moldes e refiz, adaptando para uma gravata mais curta que se encaixava melhor nas crianças.

Antes de fabricar as gravatas infantis, normalmente os pais passavam suas gravatas para seus filhos, ficava muito feio e desproporcional para uma criança uma gravata comprida com um nó muito grande.

Eu vendia muita gravata, porém, as gravatas de crianças eram mais vendidas do que de adulto, isso porque as gravatas de criança não existiam no mercado como as de adulto.

Além de ser um produto procurado pela demanda óbvia, eu gastava menos para fazer o modelo infantil porque consumia menos pano e eu vendia pelo mesmo valor da gravata de adulto.

Sabia da importância de explorar um nicho específico e eu me preocupava em oferecer um diferencial aos meus clientes, atendia todos da melhor forma possível.

Ao comprar uma gravata ou mais comigo, eles saiam com seus nós feitos, bastava colocar no pescoço e ajustar depois, era um valor que eu agregava na entrega do meu trabalho.

Como pode perceber, muito do que aprendi fabricando gravatas utilizo até hoje no meu negócio contábil.

Quando estamos dispostos a empreender, precisamos estar abertos para muito trabalho, busca de conhecimento e devemos sempre pensar em um diferencial para nossa entrega.

Desde sempre, dei muita importância ao conceito de público-alvo, e correr atrás dos objetivos, fazer o meu próprio caminho e aprender sempre, evoluindo, criando o meu negócio e nunca me senti confortável em ficar parado no tempo.

Esses são fatores que me movem e que trazem muito resultado para a minha empresa até hoje.

Empreender não é fácil, mas é possível, basta ter vontade e ir sempre em busca de conhecimento e referências sempre.

Esse é um pedacinho da minha história, espero que possa inspirar você a ir atrás dos seus sonhos e a perceber que é possível sim, basta acreditar e lutar para ter bons resultados.

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