Anderson Hernandes MINHA HISTÓRIA DE VIDA

MINHA HISTÓRIA DE VIDA

Percorri uma grande trajetória ao longo de mais de 20 anos de empresa.

Neste conteúdo vou falar um pouco sobre a trajetória que percorremos todos estes anos para que a Tactus estivesse no patamar que está hoje.

Eu passei por muita coisa, quando eu era jovem foi preciso ter várias fontes de renda, e eu fui passando por um processo de aprendizado e amadurecimento até chegar a ser um empreendedor contábil conhecido nacionalmente.

A influência do pai

A minha trajetória profissional está muito ligada ao que aprendi com meu pai.

Meu pai criou a mim e aos meus irmãos de forma com que tivéssemos a obrigação de ganhar o nosso próprio dinheiro.

Eu me lembro que quando eu tinha aproximadamente 12 anos meu pai já enfatizava isso.

Aos 12 anos, junto com meus primos, a minha primeira “fonte de renda” foi obtida olhando carros na rua, para poder ganhar algumas gorjetas.

Já com 13 anos eu fui trabalhar com um primo que tinha uma oficina de funilaria e pintura, onde eu aprendi a fazer algumas coisas como auxiliar de funilaria.

E isso ajudou que eu tivesse um background do que diz respeito a sempre correr atrás dos meus objetivos.

O empreendedorismo foi desenvolvido com grande contribuição do pai
A influência do pai foi fundamental para desenvolver o espírito empreendedor

Por ser muito jovem eu queria ter dinheiro, e mesmo que meu pai desse uma mesada pra mim e meus irmãos ela não era suficiente para tudo o que eu queria.

Isto porque com essa mesada eu teria que pagar as roupas que eu comprava, as saídas do dia a dia e etc.

Por isso eu corria atrás de outros meio de ganhar dinheiro como olhar carros, trabalhar como auxiliar de funilaria e etc.

E hoje eu vejo que este tipo de criação foi fundamental, porque antes de partirmos para a contabilidade muita coisa aconteceu antes. 

Quando eu saí de uma empresa que eu trabalhei como office boy, a mesma que meu pai trabalhava já a 30 anos e que eu trabalhei por um ano, inclusive o único registro que tive em carteira, eu decidi que nunca mais eu trabalharia para ninguém.

Naquele momento a minha decisão foi empreender.

Coragem de empreender

E então eu decidi vender perfumes que eu mesmo fazia, fiz cursos para aprender a fazer shampoo e condicionador e até mesmo a fazer gravatas para revender.

E isso serviu como aprendizado por um tempo.

Até que meu pai se aposentou, e então surgiu a oportunidade que tivéssemos um negócio próprio de fato.

Foi então que começamos um negócio, uma avícola. 

Eu tinha muita vontade de empreender e, se para isso fosse preciso matar frangos era o menor dos problemas.

Toda essa minha trajetória inicial me mostrou que para ter resultados é preciso de muito trabalho e eu nunca tive medo de trabalhar e isso se reflete até hoje na minha vida.

Na Tactus, por exemplo, executamos muitas tarefas ao mesmo tempo, fazemos mudanças constantes e eu não tenho problema algum em executar os trabalhos mais “braçais” se forem necessários para que sejam realizados os planos que estão em mente.

Quando eu casei, não tinha dinheiro para comprar uma casa, e fui ajudar meu pai como servente de pedreiro a construir a casa que moraríamos, enfim, eu acredito que isso foi fundamental para termos toda a diligência que temos hoje.

De certa forma isso foi uma preparação, não técnica, mas foi uma preparação para enfrentar todos os desafios que enfrentamos hoje, isso tudo me construiu como pessoa.

E eu, com a mesma intenção do meu pai, comecei a incentivar ao meu irmão, que hoje trabalha comigo na Tactus, a empreender.

Anderson Hernandes e Jefferson Hernandes juntos na sede da Tactus
Jefferson Hernandes e Anderson Hernandes na sede da Tactus

Eu sugeria que ele fizesse tarefas simples, como lavar o meu carro, por exemplo, e pagava por isso.

Desde pequeno eu tentei mostrar a ele que para ter algo era preciso trabalhar, meu irmão começou a trabalhar com 12 anos de idade.

O início na contabilidade

E então depois de um tempo eu me formei em contabilidade e meu pai propôs vender a avícola.

Então eu fui trabalhar por um tempo no escritório de um colega e com a metade do dinheiro da venda da avícola eu abri meu próprio negócio e me mantive durante mais de um ano.

Com este dinheiro comprei as primeiras coisas necessárias para começar o meu negócio, móveis de segunda mão, formulários e etc.

E assim comecei meu escritório na garagem dos meus pais e fiquei lá por um tempo. Tinha inclusive dois funcionários, mas era um quartinho bem pequeno onde eu trabalhava.

E como eu já tinha uma mentalidade empreendedora eu sabia que eu precisava de mais, precisava crescer.

Escritório contábil
Meu escritório contábil na década de 90

Sabia que eu precisava conquistar clientes, pois eu só tinha 2 que pagavam o valor de um salário mínimo cada um, eu contratei um primo para me ajudar, que ficava no escritório, e eu pagava a ele um salário mínimo, enquanto eu ia atrás de clientes.

Eu batia de porta em porta em busca de clientes para o meu negócio, e foi aí, neste ponto que o marketing contábil se fez presente na minha vida.

Para que fosse possível ter mais clientes começamos a fazer parcerias, produzir conteúdos por meio de palestras, foi onde surgiu a ideia de escrever o meu primeiro livro e então começou a alavancar um processo de visibilidade na minha carreira.

Nós estávamos no bairro, quando eu escrevi meu livro “Manual Prático de Sobrevivência da Pequena Empresa”, era uma rua sem asfalto ainda.

Manual Prático de Sobrevivência da Pequena Empresa primeiro livro escrito por Anderson Hernandes
O primeiro livro Manual Prático de Sobrevivência da Pequena Empresa

Começamos assim, batendo de porta em porta até partir para o passo de produzir conteúdos para gerar autoridade.

Nossa divulgação era feita por panfletos, anúncios em jornais e etc.

Depois de um tempo transformei meu escritório e cresci ele em termos físicos, contratando mais pessoas, e foi através de um cliente que eu “virei minha chave” e vi que eu precisava de um lugar melhor.

Eu fui até o cliente e peguei a conta dele, passados uns três meses aquele cliente veio nos visitar e quando ele chegou lá me disse uma coisa que marcou muito: O seu serviço é muito bom, você é um cara muito bom, não tenho  o que falar dos seus serviços, mas não dá pra você ter um escritório num bairro desses, pois é muito longe do centro.

E isso acabava “depreciando” uma pouco o serviço. Como o serviço contábil é “invisível” o empreendedor vende junto a ele os fatores visuais e estruturais presentes no seu negócio.

E então decidi sair de lá.

Mas como eu não tinha condições ainda de ir para o centro acabei mudando, mas para um bairro melhor.

Essa mudança foi essencial, pois me permitiu ter acesso a clientes muito mais próximos. Eu tinha ainda um trabalho local, diferente do que temos hoje porque trabalhamos com a internet, mas na época essa mudança nos trouxe mais clientes.

E em menos de um ano tivemos que sair desta sala que alugamos, pois ela não comportava mais nossa operação, e mudamos então para o centro de São Bernardo.

E logo de início nós já pegamos a empresa que era uma construtora e ficava abaixo da nossa sala, que era grande, e depois disso começamos a alavancar e pegar várias outras empresas, estávamos bem localizados e tínhamos uma sede apresentável para receber nossos clientes, e nossos resultados foram crescendo.

O marketing contábil

E em determinado ponto eu percebi que ser apenas o “contador” não era suficiente para crescer a empresa de uma forma que eu gostaria e então eu decidi estudar marketing.

Antes da minha graduação em marketing eu já tinha feito muitos cursos sobre o tema, muitos mesmo, e com isso me encantei pelo tema e fui fazer a graduação, pois, eu imaginei que eu precisava ser melhor preparado para aplicar o marketing na contabilidade.

Hoje muita gente fala de marketing, mas eu tenho base concreta para falar sobre. É claro que o marketing mudou e muda o todo tempo, mas a base que eu tive se aplica muito ao nosso negócio e a tudo que eu ensino no marketing contábil.

E quando o marketing digital começou a surgir a era digital eu fui aprofundando nele, e comecei a apostar no marketing de conteúdo, produzindo conteúdo para o meu público e foi uma estratégia que deu muito certo.

No começo da minha empresa ela se chamava “Hernandes assessoria” e estudando o marketing decidi mudar e chamá-la de Tactus.

Cartão de visita
Nosso cartão de visita quando éramos Hernandes Assessoria

Isso aconteceu porque o meu sobrenome estava muito vinculado a empresa e eu não queria as pessoas associando meu nome tão diretamente com a empresa.

E a virada de chave para o que aconteceu na minha carreira na Tactus foi no momento que decidimos segmentar a nossa contabilidade e encarar o marketing digital como fator de mudança.

Quando iniciamos a produzir vídeos a nossa possibilidade de posicionamento tornou-se mais efetiva.

O marketing digital e a produção de vídeos trouxeram novas oportunidades
A produção de conteúdos proporcionou visibilidade e oportunidade no marketing contábil

Começamos a produzir vídeos e materiais que nos levaram a outros mercados, a produzir conteúdos focados em nichos de mercado específicos.

Começamos a explorar muitos nichos e isso nos diferenciou no mercado, essa foi a grande sacada para que fizéssemos a diferença.

Marketing e empreendedorismo contábil

Paralelo a esse processo eu comecei então a criar a minha marca “Anderson Hernandes” no mercado.

Durante muito tempo eu tive vontade de palestrar para o mercado contábil, sempre tive essa vontade de ser palestrante e até cheguei a fazer isso fora do mercado contábil nos eventos que nós mesmos promovemos.

Mas, como eu queria falar sobre marketing notei que para isso devia associar o marketing a contabilidade, pois não havia nenhuma referência no mercado em relação a isso, e eu fui atrás dos CRC para uma oportunidade, e fui aprovado e daí começou a demanda maior.

Livro Tecnologia de Empresas Contábeis com Anderson Hernandes
Com todo o conhecimento escreveu o livro Como a Tecnologia está mudando o mercado contábil

O que eu sempre procurei fazer foi aplicar dentro da minha palestra aquilo que usávamos na nossa empresa, mostrar na prática que o que fazíamos poderia fazer sentido também para outros empreendedores.

Eu primeiro aplicava as técnicas de marketing na Tactus, validava e se realmente funcionasse eu partia para ensinar outras pessoas, mas muitos palestrantes não seguem este mesmo caminho.

E se eu pudesse dar um conselho para o Anderson que começou em um escritório de bairro, situado a uma rua de terra, hoje eu diria: que todo o aprendizado e a busca por fazer acontecer sem medir esforços, valerá a pena.

Não tem preço perceber que conseguiu construir um negócio legal e que tantas pessoas dependem do seu trabalho hoje, construímos um negócio muito maior que o Anderson que é a Tactus.

E eu me orgulho muito de ter formado este time de pessoas engajadas com a marca e pessoas que trabalham comigo desde o meu início.

Todos envolvidos no mesmo propósito
Todos unidos em um único propósito

E o que eu desejo para o futuro é seguir no propósito que estabelecemos e continuar crescendo e construindo sempre mais.

E o conselho que eu daria para quem está começando hoje no mercado contábil é : não desistir nunca.

Se o seu sonho for de fato construir um negócio não desista dele, a jornada não será fácil, é preciso buscar qualificação a todo momento, mas se a qualificação for constante e se houver estratégias nos seus processos você vai ter sucesso.

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